Tenho que me render à evidencia tortuosa do meio caminho entre a liberdade de expressão e a inquisição patriótica e confusa dos dedos em volta, já lá dizia o Herberto Helder...
Nnannarella, Obrigada pelo teu contributo. Já tinha ouvido falar de Witkin mas não o tinha presente. Achei “Le Baisier” repulsivo mas por isso mesmo extraordinário. A qualidade da obra de arte penso que depende da capacidade de provocar sensações, boas ou más, nos seus fruidores e não apelar à indiferença, pelo menos se esse não for o seu objectivo último (e poderá sê-lo?). Aprecio, tanto o lado encantatório da arte como a sua faceta denunciadora e/ou agressiva. O importante é levar-me a uma reflexão através do uso adequado dos meios gramaticais, técnicos e materiais que melhor expressem a sua intenção. Deixo-me fascinar pelo lirismo, sensualidade, etc., (não lhe queria chamar beleza), quanto por uma outra espécie de revelação mais crua ou “monstruosa” da realidade, pondo-a em causa, gerando controvérsia... Boa semana. Ainda hoje é 2ª feira!
_______________ Hoje já é o fim de 3ª... e esta conversa estimula-me. Mas estive a responder lá blog (tb a ti), e estou a cair para o lado. Desculpa. Dorme bem. Volto amanhã.
Tenho que me render à evidencia tortuosa do meio caminho entre a liberdade de expressão e a inquisição patriótica e confusa dos dedos em volta, já lá dizia o Herberto Helder...
ResponderEliminarOlá.
ResponderEliminarPoético, sim.
Um outro, que não o do lirismo alado colorido da Fernanda Fragateiro, na mostra que também vi.
Não conhecia Mendieta, mas sei que Cuba tem artistas extraordinários.
E, claro, fez-me lembrar Witkin,
Le Baisier.
Bom resto de dia...
Nnannarella,
ResponderEliminarObrigada pelo teu contributo. Já tinha ouvido falar de Witkin mas não o tinha presente. Achei “Le Baisier” repulsivo mas por isso mesmo extraordinário. A qualidade da obra de arte penso que depende da capacidade de provocar sensações, boas ou más, nos seus fruidores e não apelar à indiferença, pelo menos se esse não for o seu objectivo último (e poderá sê-lo?).
Aprecio, tanto o lado encantatório da arte como a sua faceta denunciadora e/ou agressiva. O importante é levar-me a uma reflexão através do uso adequado dos meios gramaticais, técnicos e materiais que melhor expressem a sua intenção. Deixo-me fascinar pelo lirismo, sensualidade, etc., (não lhe queria chamar beleza), quanto por uma outra espécie de revelação mais crua ou “monstruosa” da realidade, pondo-a em causa, gerando controvérsia...
Boa semana. Ainda hoje é 2ª feira!
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ResponderEliminarHoje já é o fim de 3ª... e esta conversa estimula-me.
Mas estive a responder lá blog (tb a ti), e estou a cair para o lado. Desculpa. Dorme bem. Volto amanhã.