A outra casa de Hölderlin, no silêncio
A de outrora. De que não mais se fala. O
vácuo.
A seda de que era feito o livro. Um
fundo de damasco lavrado de figuras
isoladas.
Não falar nunca, no silêncio, sobre a a casa.
A que era própria dos sons. Casa
límpida,
para ressoarem os livros. Rever a pluma
e a escrivaninha insólitas. Na cena. Na casa
solitária.
Que volte a ser minha. Que eu alcance a
graça do lugar absurdo. Esse círculo,
ao reler.
Fiama Hasse Pais Brandão
2 comentários:
Como eu me sinto bem neste teu blogue...
nesta tua casa...
mesmo q nunca lhe ponhas cor...
a cor
para ti,
penso,
perturba-te os pensamentos ...(?)
Um suave poema sobre os nossos ninhos e sobre os sentimentos em nós aninhados.
D. Galinha
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