A Vieira da Silva, quando quase cega, voltava a Lisboa, costumava ir a um restaurante, com uma vista muito bonita sobre Lisboa e com uns azulejos divinos (a Tágide).
Pedia uma mesa perto da grande janela e "apalpava" os azulejos, acariciando-os lentamente . Disse-mo, há anos, alguém desse restaurante (q creio já não existir...).
E isto porque se lembrava de tudo, o que a vista podia usufruir nesse restaurante e, mais tarde, já quase cega, a alma via tudo e necessitava da proximidade de tudo, desse restaurante com vistas mágicas, que ela , com a alma, ainda via ! ...
5 comentários:
já cá tinha vindo?
ando tao distraido
continuas com um blog de estoiro
bj
c
A Vieira da Silva, quando quase cega, voltava a Lisboa, costumava ir a um restaurante, com uma vista muito bonita sobre Lisboa e com uns azulejos divinos
(a Tágide).
Pedia uma mesa perto da grande janela e "apalpava" os azulejos, acariciando-os lentamente .
Disse-mo, há anos, alguém desse restaurante (q creio já não existir...).
E isto porque se lembrava de tudo, o que a vista podia usufruir nesse restaurante
e, mais tarde, já quase cega,
a alma
via tudo e necessitava da proximidade de tudo, desse restaurante com vistas mágicas,
que ela , com a
alma,
ainda via ! ...
posso entrar?
cheguei aqui vinda de outro blogue
e fiquei encantada
que blogue tão envolvente...
e este post mexe connosco, não é?! é uma forma de estar na vida, a única possível...
voltarei, se me deixar...
:)
Uma alma visionária!!!!
Watching you.
Desalmadamente...
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