terça-feira, 3 de junho de 2008
segunda-feira, 12 de maio de 2008
domingo, 4 de maio de 2008
quinta-feira, 1 de maio de 2008
sábado, 12 de abril de 2008
quinta-feira, 13 de março de 2008
l.t. está em stand-by
até ver desboqueado uma quantidade de coisas
chatas,
muito chatas
afazeres e comichões
altamente impeditivas do normal
funcionamento
na blogosfera
mas,
não está esquecido
e muito menos
esquecidos estão
os(as) amigos(as)
que com enorme paciência
aturam l.t.
até no seu silêncio.
beijos e abraços para todos(as)
até breve
(que espero que seja mesmo breve)
l.t.
até ver desboqueado uma quantidade de coisas
chatas,
muito chatas
afazeres e comichões
altamente impeditivas do normal
funcionamento
na blogosfera
mas,
não está esquecido
e muito menos
esquecidos estão
os(as) amigos(as)
que com enorme paciência
aturam l.t.
até no seu silêncio.
beijos e abraços para todos(as)
até breve
(que espero que seja mesmo breve)
l.t.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
de encher o coração...
“Coração hiperactivo“, 2007
Técnica mista sobre papel, 43x43 cm
com
E x c e l e n t e !
domingo, 27 de janeiro de 2008
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
ainda no banco...
" Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta ate à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados (?) na vida intima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira a falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na politica portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro. Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do pais, e exercido ao acaso da herança, pelo primeiro que sai dum ventre, - comoda roda duma lotaria. A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas; Dois partidos, sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se amalgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, "de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar.
Guerra Junqueiro, in "Pátria", escrito em 1896
sábado, 12 de janeiro de 2008
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